quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Garimpeiro ou Coveiro

por Janete Ferreira

São profissões difíceis e louváveis, que podem ser exercidas por qualquer um de nós! Verdade!


Acordei meditando sobre a frase de Sta Faustina de Kowalska: “Que eu apenas observe o que é belo na alma do próximo e que vá em seu socorro”. Será que tenho escolhido apesar das pedras, da areia e dos metais pesados, procurar tesouros escondidos em almas muitas vezes falhas, carentes, ou tenho preferido enterra-las porque é mais prático e me custa muito menos?

Jesus foi garimpeiro o tempo todo. Quem aí já ouviu falar de Maria Madalena? Cego de Jericó, Simão Pedro e Zaqueu? Pois é, Ele tirou diamante onde ninguém os viu, fez brotar declarações de amor de bocas improváveis, fez com que a humanidade conhecesse um outro lado dessas faces que poderiam ficar escondidas nos escombros da história, apenas com rótulos de prostituta, mendigo, pescador analfabeto ou mais um cobrador de impostos.

Nossas palavras proferidas com desamor e preconceito, enterram almas e, nesse caso, não tenho exemplos de Jesus para citar, mas esgotaria as páginas de todos os cadernos do mundo, citando nossas atrocidades pessoais e públicas.

Vamos mudar de profissão?

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